sexta-feira, 31 de agosto de 2012

O DOENTE ADOECIDO - MÊDO DE FICAR DOENTE DA PROPRIA DOENÇA

P.A., 42 anos, recomendado por um amigo procurou atendimento na clinica por se sentir limitado em suas atividades por se sentir muito mal em determinados momentos. Mêdo? Sim, medo de ficar doente. Mas que tipo de doença o senhor tem mêdo? De ficar limitado ao fato de ficar doente de ter a doença que estou tendo. Ou seja doente da Sindrome. Que tipo de sintome o senhor tem? Fico sufocado, o coração acelera, fico ancioso.
Paciente parece ser um empresário de sucesso, casado com dois filhos. Criado em uma família onde a mãe era a figura forte da família, pai alcoolatra. Não se envolvia nos problemas da família. Achava que o pai era uma pessoa boa, mas sem expectativa, o que ele desde cedo despertou para poder ser uma pessoa de sucesso. Morador de uma cidade pequena, despontou para a vida empresarial, o que realizava com facilidade.
Por outro lado tinha a alta estima rebaixada nas relações sociais e no casamento. Preferia a companhia dos amigos ao da esposa e filhos.
Relatou que desde crança se sentia rejeitado pelo pai, com isto sentia uma tristeza profunda, mas achava normal, o que ele não sabia é que nesta época estava com depressão e que esta o acompanharia até os dias de hoje. Consequentemente pelo fato de não ter procurado ajuda, começou a beber assim como o pai, o problema que após passar a fase de euforia da bebida, se sentia angustiado e a sindrome aparecia com mais força, demoando dias para passar.
Procurou o médico psiquátra, que receitou alguns remédios para aliviar os sintomas. Jpa estava fazendo uso de medicamentos a mais de 8 anos. Aliviava os sintomas, porém o problema permanecia.
Começou então a perceber que deixava de viajar, ou mesmo ir a um passeio, com mêdo de passar mal. Foi aí que percebeu que necessitava de ajuda terapeutica. Mas só o fêz porque um amigo intercedeu.
Inicialmente não acreditava na possibilidade de conseguir diminuir os sintomas através da terapia.
As seções e os exercícios tem trazido alívio ao paciente que relata, que os pensamentos até aparecem mas não se configuram em sintomas físicos. Ainda um pouco ancioso com a possibilidade dos sintomas voltarem, mas está feliz por sentir que está progredindo. Se sente mais fortalecido e sua crença em uma possivel cura traz alívio, o que o torna mais confiante.

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